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VEM AÍ O CAMPO PROFUNDO DO JAMES WEBB – UMA NOVA ERA NA ASTRONOMIA!!!

ACOMPANHE HOJE A PARTIR DAS 17:30 A LIVE HISTÓRICA ONDE SERÁ MOSTRADA A PRIMEIRA IMAGEM FO JAMES WEBB!!! https://youtu.be/yhClZWroe8A Uma das coisas que mais marcou os 31 anos do Hubble no espaço foi a sua capacidade de fazer imagens das…

ACOMPANHE HOJE A PARTIR DAS 17:30 A LIVE HISTÓRICA ONDE SERÁ MOSTRADA A PRIMEIRA IMAGEM FO JAMES WEBB!!!

https://youtu.be/yhClZWroe8A

Uma das coisas que mais marcou os 31 anos do Hubble no espaço foi a sua capacidade de fazer imagens das profundezas do universo, ou seja, observar o universo lá no seu início.

Tudo isso para ajudar a responder perguntas básicas, como as primeiras estrelas e primeiras galáxias se formaram?

O Hubble passava então alguns dias, 10, 11 dias apontado para uma determinada região do céu e depois, quando as imagens eram analisadas, o que se viam ali, eram dezenas de milhares de galáxias, lá do início do universo.

Assim tivemos, o Campo Profundo do Hubble, depois o Campo Ultra Profundo do Hubble, e o Campo Extremo do Hubble, todas essas foram iniciativas e tentativas de se tentar chegar o mais próximo possível do início do universo, lá a 13.8 bilhões de anos atrás.

Para entender esse início das coisas no universo, os astrônomos precisam estudar uma época do nosso universo conhecida como Era da Reionização, um período muito complicado, pouca luz, coisas muito distantes, que levam ao limite tudo que conhecemos atualmente.

Então para ajudar a responder todas essas questões, foi construído o maio telescópio espacial da história, o James Webb, que observa o universo em infravermelho e tem como objetivo principal estudar essa Era da Reionização e nos responder como as primeiras estrelas e galáxias se formaram.

Além disso, tentar esticar a régua do Hubble, o Hubble conseguiu ver uma galáxia a 13.4 bilhões de anos-luz de distância da Terra, a ideia é que com o James Webb essa régua seja esticada, quem sabe uns 200 milhões de anos mais para o passado do universo e ver algo lá a 13.6 bilhões de anos-luz de distância.

Para isso existem vários projetos que serão executados com esse objetivo.

A ideia dos pesquisadores é observar a mesma região do Campo Ultra Profundo do Hubble na direção da constelação de Fornax, por 125 horas e assim fazer a imagem mais profunda da história, ou seja, olhar mais para o passado do universo do que qualquer outro instrumento conseguiu.

Uma coisa interessante que esse projeto utilizará apenas 1 terço do tempo usado pelo Hubble, mas devido às características do James Webb isso será suficiente para gerar essa imagem ultra profunda do universo e assim tentar entender como as coisas se iniciaram.

Paara isso serão utilizados os instrumentos NIRCam, a câmera do infravermelho próximo do James Webb e o NIRISS, o espectrógrafo do James Webb, além da imagem, os astrônomos vão atrás também do estudo dos elementos químicos presentes nessa época tão longíqua do universo.

Quais os elementos além do hidrogênio e do hélio estavam presentes ali na Era da Reionização e como isso ajudou na evolução das galáxias, são perguntas que certamente serão respondidas.

Outro instrumento que será usado em outro projeto do James Webb será o NIRSpec, que é capaz de fazer centenas de espectros de uma vez só, então, teremos centenas de galáxias primordiais do universo estudadas de uma vez pelo James Webb, o que ajudraá e muito a entender como as galáxias se formaram, com qual velocidade elas cresceram e outra questão muito importante para tudo isso, se essas galáxias do universo primordial já tinham ou não buracos negros.

Nós vamos acompanhar tudo isso de perto, e essa aventura toda começa na próxima terça-feira, dia 12 de julho de 2022, quando o primeiro pacotão de imagens e dados científicos do James Webb será apresentado para o público e estaremos acompanhando de perto.

Depois de 25 anos da sua concepção, chegou a hora de se iniciar uma nova era na astronomia e o James Webb está pronto para isso!!!

Fonte:

[https://webbtelescope.org/contents/news-releases/2022/news-2022-015](https://webbtelescope.org/contents/news-releases/2022/news-2022-015)

#JAMESWEBB #SAPCETELESCOPE #UNFOLDTHEUNIVERSE

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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