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Terra É Atingida Por Poderosa Explosão Solar e Auroras Iluminam Os Céus do Planeta

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observatory_150105Uma poderosa explosão solar atingiu o campo magnético da Terra no final da noite da última terça-feira (1 de Outubro de 2013), gerando belas auroras por partes do Canadá e EUA.

A tempestade solar entrou em erupção na segunda-feira dia 30 de Setembro de 2013, enviando uma imensa nuvem de partículas carregadas que vagaram pelo espaço em altíssima velocidade. Essa nuvem, conhecida como uma ejeção de massa coronal, ou CME, atingiu o campo magnético da Terra, por volta das 22:00 da terça-feira, dizem os pesquisadores. A NASA, antes de ser desligada pelo governo americano lançou um vídeo que mostra a erupção que aconteceu no Sol.

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“Como resultado dessa explosão tempestades do nível G2 (moderado) foram observadas durante a noite”, disseram os oficiais do Space Weather Prediction Center, um serviço da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA). “A Terra ainda se encontra sob influência da CME, então existe uma grande probabilidade para mais auroras”.

Tempestades geomagnéticas do nível G2 podem causar alarmes de voltagem em sistemas elétricos de alta altitude, e atingir sondas que estejam numa orientação preferencial, necessitando assim da intervenção dos controladores de solo.

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Essas tempestades podem também causar auroras que podem ser vistas bem ao sul como em Nova York e em Idaho. Algumas auroras foram observadas na América do Norte como resultado do recente impacto dessa CME.

“Na América do Norte, as auroras apareceram na fronteira do Canadá em mais de uma dezena de estados da faixa norte dos EUA”, disse o astrônomo Tony Phillips.

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“A tempestade diminuiu agora, mas ainda pode voltar a se intensificar”, adicionou o astrônomo. “Os pesquisadores do NOAA estimam em 65% a chance de mais tempestades geomagnéticas polares enquanto a Terra passa pela ação da CME”.

O Sol está no seu ano de pico do seu ciclo de atividades de 11 anos, que é conhecido como Ciclo Solar 24. O número de manchas solares aumenta durante o máximo solar, levando à erupção de mais flares e CMEs, que surgem dessas manchas escuras localizadas na superfície do Sol.

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Embora esteja no seu ano de máxima atividade, o Sol está calmo no ciclo atual. De fato, os cientistas dizem que o máximo do Ciclo Solar 24 é o mais fraco dos últimos 100 anos.


Fonte:

http://mashable.com/2013/10/03/solar-flare/

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Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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