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O Jardim Lunar Chinês Já Morreu!!! Mas Não Fique Chateado Já Era Esperado

A morte do algodão na Lua não tem nada de tão assustador não, já era esperado que isso acontecesse, e vale lembrar que o experimento já deu resultado no dia 7 de Janeiro de 2019, ou seja, quase 10 dias dele ativo, agora com a sonda enfrentando a noite no lado oculto da Lua, obviamente que as plantas iriam morrer.

Adeus, jardim lunar, nós mal conhecemos você, e você já se foi. Mal fomos informados sobre as sementes de algodão que floresceram no módulo de pouso lunar chinês, quando descobrimos que a experiência acabou assim que a noite começou tomar conta do lado oculto da Lua.

As plantas foram mantidas vivas pela luz do Sol que atingia a superfície da Lua e que era redirecionada para dentro do recipiente onde estavam crescendo.

Agora, duas semanas depois do pouso histórico do módulo Chang’e-4, ele está entrando pela primeira vez na escuridão. A temperatura onde ele se encontra irá cair para aproximadamente -170 graus Celsius.

O módulo entrou em modo de dormência, no último domingo. A vida dentro do recipiente não irá sobreviver à a noite lunar, disse Xie Gengxin o desenvolvedor do experimento.

No entanto, o breve florescimento, do que está sendo chamado de o Jardim Chinês na Lua, marca um importante passo na direção da construção de uma futura base lunar.

Para poder sobreviver por um longo período de tempo na Lua ou em Marte, os humanos precisarão plantar seus alimentos e talvez conseguir produzir outros materiais importantes como combustível e vestimentas.

A China não é o único país com ambições de construir uma base na Lua. A Agência Espacial Europeia, já delineou uma visão para a vila lunar, onde múltiplas organizações, incluindo empresas privadas, poderiam juntas estabelecer uma comunidade. A NASA também está debatendo se manda humanos para a Lua outra vez, como um preparativo para idas a Marte.

Fonte:

https://www.newscientist.com/article/2190901-chinas-moon-garden-is-dead-as-the-craft-is-plunged-into-lunar-night/

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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