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O Furacão Sandy – Do Início ao Fim

Esse foi o maior furacão já registrado no Oceano Atlântico. O custo da devastação ainda é desconhecido. Acima pode-se ver o vídeo da Supertempestade Sandy feito com dados obtidos pelo satélite GOES-13 num período de 8 dias no final do mês de Outubro de 2012 enquanto o furacão se formava, ganhava força, avançava através do Caribe, movia-se para o Oceano Atlântico ao longo da costa leste norte-americana, fazia sua virada pouco comum para oeste até atingir a terra em Nova Jersey, virando assim para o norte sobre a Pennsylvania e se partindo enquanto continuava sua trajetória para o norte dos EUA e Canadá. Embora os ventos do Sandy tenham sido fortes e perigosos, talvez mais devastador tenha sido a tempestade e a chuva registrada, chuva essa que inundou boa parte da área costeira dos EUA e parte de Nova York. Se espalhando por mais de 1500 quilômetros, estados bem a oeste nos EUA, como o Wisconsin também puderam experimentar parte da tempestade. Embora o furacão Sandy podia ter se formado a qualquer momento, a conclusão que se está chegando atualmente é que grandes tempestades como o Sandy possam se tornar cada vez mais comuns se o nível da água do Oceano Atlântico continuar a subir aumentando assim a temperatura superficial.

Fonte:

http://apod.nasa.gov/apod/ap121107.html

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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