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O Aglomerado Globular de Estrelas NGC 6752

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observatory_150105A aproximadamente 13000 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação do céu do sul de Pavo, o aglomerado estelar globular NGC 6752 flutua pelo halo da nossa galáxia, a Via Láctea. Com mais de 10 bilhões de anos de vida, o NGC 6752 segue depois do Omega Centauri e do 47 Tucanae como sendo o terceiro aglomerado globular mais brilhante no céu da Terra. Ele abriga centenas de milhares de estrelas numa esfera de aproximadamente 100 anos-luz de diâmetro. Explorações telescópicas do NGC 6752 têm encontrado que uma impressionante fração das estrelas perto do núcleo do aglomerado, são na verdade sistemas múltiplos de estrelas. Essas explorações também têm revelado a presença das chamadas estrelas perdidas, estrelas que parecem ser muito jovens e massivas para existirem em aglomerados onde espera-se que as estrelas sejam no mínimo duas vezes mais velhas que o Sol. Acredita-se que as Blue Stragglers, ou BSS, como são chamadas essas estrelas,  sejam formadas pela fusão de estrelas e colisões que ocorrem no denso ambiente do núcleo do aglomerado. Essa imagem composta nítida também destaca as antigas estrelas gigantes vermelhas do aglomerado em tonalidades amareladas.

Fonte:

http://apod.nasa.gov/apod/ap130705.html

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Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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