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As Belas Nebulosas da Água-Viva e a Sharpless 249 Colorem o Céu

Normalmente apagada e elusiva, a Nebulosa da Água-Viva, aparece muito bem nessa bela imagem mostrada acima. No canto inferior esquerdo da imagem pode se ver a estrela Eta Geminorum, localizada no pé do gêmeo celeste, enquanto que a Nebulosa da Água-Viva é a cadeia de arcos de emissão mais brilhante, com tentáculos que se estende do centro para o canto inferior esquerdo da imagem. De fato, a Nebulosa da Água-Viva é parte da remanescente de supernova IC 443 que tem uma forma de bolha, e que representa a nuvem de detritos em expansão da explosão de uma estrela massiva. A luz da explosão atingiu a Terra a primeira vez, a cerca de 30000 anos atrás. Como seu primo nas águas cósmicas, a remanescente de supernova da Nebulosa do Caranguejo, a Nebulosa da Água-Viva, abriga no seu interior uma estrela de nêutrons, a parte remanescente do núcleo estelar colapsado. Uma nebulosa de emissão catalogada como Sharpless 249 preenche a parte superior direita da imagem. A Nebulosa da Água-Viva está localizada a aproximadamente 5000 anos-luz de distância da Terra. A essa distância, essa composição feita na banda estreita do espectro se espalha por cerca de 300 anos-luz de diâmetro.

Fonte:

https://apod.nasa.gov/apod/ap170107.html

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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