Uma série de grandes incêndios queimaram a parte oeste e central da Rússia, o leste da Sibéria e o oeste do Canadá, criando uma verdadeira sopa de ar poluído que está afetando muito além da fronteira dos países originais. Entre os poluentes criados pelos incêndios está o monóxido de carbono, um gás que pode causar uma série de riscos a saúde quando está no nível do solo. O monóxido de carbono também é um ingrediente na produção de ozônio de baixo nível que causa numerosos problemas respiratórios. À medida que o monóxido de carbono desses incêndios é jogado na atmosfera ele é capturado por jatos nas latitudes intermediárias que então é transportado ao redor do globo terrestre.
Com as medições feitas por satélites da NASA foi possível construir filmes que mostram a dispersão do monóxido de carbono. Os filmes mostram medidas diárias médias por três dias da presença de monóxido de carbono na altitude de 5.5 km. Os dados para a construção das animações foram adquiridos pelo Atmospheric Infrared Sounder (AIRS) instrumento que viaja a bordo do satélite Aqua da NASA. O AIRS é mais sensível ao monóxido de carbono nessa altitude, que corresponde a uma região de condução de longo alcance da fumaça. A abundância de monóxido de carbono é mostrada nos vídeos em partes por bilhão, com as maiores concentrações em vermelho e amarelo.
O primeiro vídeo é centrado em Moscou, e destaca a série de incêndios que continuam a queimar na Rússia. Esse primeiro vídeo cobre o período de 18 de Julho de 2010 e 10 de Agosto de 2010.
O segundo vídeo é centrado no Pólo norte e cobre o período de 16 de Julho de 2010 até 10 de Agosto de 2010. Desse ponto de vista o transporte de longo alcance dos poluentes é mais facilmente visível.
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