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USANDO ONDAS GRAVITACIONAIS NA BUSCA POR EXOPLANETAS | SPACE TODAY TV EP1886

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Desde 1995, o nosso conhecimento sobre os exoplanetas tem avançado de forma espetacular.

A pouco tempo, quebramos a marca de 4000 exoplanetas descobertos.

Para descobrir os exoplanetas, os astrônomos usam uma série de métodos, a imagem direta dos planetas, o trânsito dos planetas na frente de suas estrelas, o método da velocidade radial, entre outros.

Esses seriam os mais famosos, mas existem cerca de dez métodos que podem ser usados para descobrir os exoplanetas.

Cada um desses métodos possuem suas restrições e vantagens, e esses métodos podem detectar basicamente exoplanetas localizados na nossa vizinhança galáctica.

Outro avanço recente na astronomia, a partir de 2015 foi a detecção de ondas gravitacioanis, realizadas pelos detectores em Terra, como o LIGO e o VIRGO.

Será que seria possível usar as ondas gravitaiconais como um método a mais para detectar exoplanetas?

Essa semana na revista Nature Astronomy, um grupo de astrônomos publicou um estudo mostrando que sim, isso seria possível, mas não com detectores em Terra.

Os autores pretendem usar esse método com o LISA.

Para quem não sabe, o LISA é uma ideia da ESA de colocar satélites no espaço, e criar na órbita da Terra um interferômetro laser para a detecção de ondas gravitacionais.

Com o LISA os astrônomos pretendem detectar ondas gravitacionais geradas pela colisão de anãs brancas em sistemas binários.

Para isso, o LISA irá observar milhares de sistemas binários de anãs brancas.

Se um par de anãs brancas possuir um exoplaneta, o padrão da onda gravitacional gerado é diferente daquele gerado por um sistema sem planeta.

Pela mudança na forma da onda será possível descobrir os exoplanetas.

A técnica é semelhante ao método da velocidade radial pois as medidas serão baseadas no efeito doppler.

A vantagem, porém de se usar as ondas gravitacionais é que ela não é afetada pela atividade das estrelas e isso pode fazer com que os astrônomos consigam descobrir mais rapidamente mais exoplanetas.

Os astrônomos acreditam que o LISA seja lançada em 2034, e exoplanetas da massa de Júpiter poderão ser detectados em sistemas binários de anãs brancas, na nossa galáxia e o LISA terá potencial também para descobrir os primeiros exoplanetas extragalácticos.

Além disso, ao detectar exoplanetas em anãs brancas, estaremos detectando o que se chamam exoplanetas de segunda geração, que podem ter se formado na fase de gigante vermelha.

Com isso os astrônomos poderão entender melhor a formação de planetas e a evolução de sistemas planetários.

Estamos caminhando realmente para uma nova fase na astronomia em todos os sentidos.

#Exoplanetas #ondasGravitacionais

Fonte:

https://phys.org/news/2019-07-exoplanets-gravitational.html

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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