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Sonda MESSENGER Registra Imagem da Cratera Kuiper em Mercúrio


A imagem acima mostra a cratera raiada Kuiper de Mercúrio, localizada nas coordenadas 11.3?S, 328.6?E como observada pela câmera WAC da sonda MESSENGER. As regiões suaves no interior da cratera Kuiper são formadas por rochas que foram derretidas pelo impacto que deu origem à cratera. O material derretido pelo impacto se depositou e solidificou como planícies suaves. A cratera Kuiper tem 62 km de diâmetro e é considerada um importante marco estratigráfico na história geológica de Mercúrio.

Fonte:

http://messenger.jhuapl.edu/gallery/sciencePhotos/image.php?page=2&gallery_id=2&image_id=662


Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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4 comentários

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  • Chama a atenção o núcleo rochoso no centro de algumas crateras.
    O que seriam esses núcleos, segundo os cientistas?

    • Esse núcleo rochoso no meio das crateras são os chamados picos centrais. Eles surgem do próprio processo de formação das crateras, acontece em todos os objetos do Sistema Solar que existem crateras, na Lua, Mercúrio, Vênus. Por exemplo, o Monte Sharp, que será explorado pelo rover Curiosity em Marte, nada mais é que o pico central dessa cratera. Obrigado pela visita, espero que goste e volte sempre!!!

  • Agradeço por sua resposta e quero fazer mais uma pergunta: voce citou o

    Monte Sharp, na cratera Gale, em Marte, onde o Cusiosity está explorando. Como temos fotos nítidas e até panoramicas do pico central

    da Gale, percebemos diferencas entre o solo no interior da cratera e o Sharp. Não seriam esses picos a ponta do objeto impactante que não

    desapareceu por completo na surperficie impactada?

    Abraços.

    • Olá Gilberto, seria muito difícil, pois o bólido provavelmente se desintegrou por completo com o impacto, principalmente para formar uma cratera tão grande como a Gale. No caso de Marte, que digamos é geologicamente ativo, outros processos também ocorreram. Pode-se sim encontrar traços do bólido por todo o lugar da cratera, mas depois de processos de deposição, sedimentação, etc… é complicada a identificação. Objetos menos geologicamente ativos como a Lua e como Mercúrio, por exemplo, teríamos que ir até lá para coletar amostras, mas da mesma maneira, o impacto é algo muito violento que provavelmente destruiu por completo o bólido. Obrigado novamente.

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