A cratera Reiner na Lua, está localizada nas coordenadas 6.9?N, 305.0?E, no Oceanus Procellarum e tem idade Eratosteniana, não possuindo um sistema de raios formados por material de alta refletância como os observados nas crateras Copernicus ou Tycho. A imagem acima foca na parede sul da cratera Reiner. Os fluxos observados ao longo da parede da cratera são remanescentes de algumas feições de materiais derretidos por impacto observados na Lua. Eles são alongados, e com uma leve forma de lobo, e possuem muitos pedaços de rochas que poderiam ter sido ejetados dela. Essas feições parecem ter fluído talude abaixo dentro da cratera, solidificando na parede antes de chegar até o interior da cratera. Mas são esses fluxos formados por material derretido por impacto?
A morfologia alongada desses fluxos é também similar à de fluxos secos de detritos. Fluxos de material derretido por impacto, só teriam a chance de fluir morro abaixo uma vez antes de se solidificarem, mas os fluxos parecem ter sido depositados por fluxos sucessivos. Além disso, os fluxos também cortam material localizado na parede da cratera, indicando que os fluxos se formaram mais recentemente. Essas relações são talvez mais consistentes com as de fluxos secos de detritos, do que com fluxos de material derretido por impacto.
Fonte:
http://lroc.sese.asu.edu/news/index.php?/archives/431-Tendrils-in-Reiner-Crater.html