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SIM, A CRATERA JEZERO FOI UM ANTIGO LAGO EM MARTE!!!

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Uma das tarefas mais complicadas de se mandar um rover para Marte, é escolher o seu local de pouso.

Imagina que você planeja uma missão por 7, ou 10 anos e tem que acertar um local que seja interessante e que possa ajudar a cumprir os objetivos daquela missão.

Para isso são usadas imagens feitas da órbita do planeta, imagens essas que nos dão uma boa pista sobre o local onde devemos ou não pousar um rover.

E foi assim que foi escolhida a Cratera Jezero, com seus 45 km de diâmetro.

Imagens da órbita mostraram que a cratera apresentava feições morfológicas que lembravam deltas encontrados aqui na Terra.

Além disso análises espectroscópicas mostraram que os tipos de rochas era muito interessantes para se fazer a busca pela vida antiga no planeta que sempre foi o objetivo da missão.

O problema é que da órbita existem ainda incertezaas nas análises e as vezes pode-se pousar num local que na verdade não era aquilo que se pensava.

Então em 18 de fevereiro de 2021, o rover Perseverance pousou na Cratera Jezero para dar início à sua missão.

E agora o primeiro artigo científico foi publicado com uma série de análises de imagens que trazem resultados importantes para toda a missão.

Uma primeira análise foi feita do Kodiak, uma estrutura geológica conhecida como um butte, ou seja, algo como uma pequena colina mas com o topo plano.

As imagens do Perseverance revelaram a estratigrafia do Kodiak, ou seja, a ordem e a posição das camadas de rochas que fornecem a história, o tempo relativo em que cada camada se formou.

E no Kodiak, os geólogos encontraram camadas inclinadas e horizontais, revelando algo que seria realmente esperado num delta de um rio.

Essa análise do Kodiak, já comprovou algo que os pesquisadores queriam, que a Cratera Jezero foi um antigo lago em Marte e o delta realmente é o delta de um rio.

Além do Kodiak, os pesquisadores fizeram e analisaram imagens de algumas escarpas ao logo do corpo principal do delta da Cratera Jezero.

As imagens mostraram camadas parecidas com as encontradas no Kodiak na parte inferior do delta.

Acima, dessas camadas foram detectadso pedregulhos, ou boulders como são chamados.

Rochas com até 1.5 metros de diâmetro foram encontradas ali, o que surpreendeu os pesquisadores.

I sso mosrtra que inundações repentinas podem ter ocorrido para transportar essas rochas maiores.

Com isso, os pesquisadores podem montar uma boa estratégia de análises das rochas e até de coleta de amostras para serem enviadas para a Terra.

As camadas com granulação mais fina podem conter as evidências de materiais orgânicos e de bioassinaturas, o que seria fundamental para a parte de astrobiologia da missão, ou seja, provar que Marte teve vida no passado.

Já as rochas no alto da escarpa seriam pedaços mais antigos da crosta marciana, e seriam interessantes para se estudar o passado do planeta.

Com as análises os pesquisadores ainda conseguiram contar a história do lago da Cratera Jezero, ele pode ter tido níveis que foram altos o suficiente para chegar até a borda da cratera.

E durante o passar do tempo o nível de água ficou descendo e subindo até desaparecer po completo.

O delta da Cratera Jezero será o alvo da segunda campanha científica do rover Perseverance.

Estudar e compreender o delta da Jezero é fundamental para se entender toda a mudança hidrológica que aconteceu na região.

E ali no delta, além de vestígios de vida antiga pode estar informações valiosas que mostrem como Marte, antes um planeta úmido e mais quente, virou um deserto, seco e frio.

Fontes:

https://www.nasa.gov/feature/jpl/nasa-s-perseverance-sheds-more-light-on-jezero-crater-s-watery-past

#PERSEVERANCE #JEZEROCRATER #SPACETODAY

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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