O aquecimento global é “inegável” diz um novo relatório publicado pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), que observou 10 indicadores climáticos e concluiu que todos eles contam a mesma história.
“As pessoas têm gasto milhares de dólares construindo uma sociedade com base em um clima e agora um novo clima está sendo criado – um que é mais quente e mais extremo”, diz o relatório do NOAA. Condições extremas do tempo tem sido parte da tendência. O Paquistão recentemente teve a experiência das mais intensas chuvas de Monções já registradas. E no ano passado inundações no Brasil deixaram 376000 pessoas desabrigadas. Registros de ondas de calor têm iniciado furiosos incêndios no último ano na Austrália e esse ano na porção central da Rússia.
Os 10 indicadores incluem, diminuição das geleiras, derretimento da cobertura de neve no hemisfério norte, declínio do gelo no mar no ártico, temperatura da superfície do mar, temperaturas do ar mais elevadas na terra, temperatura do ar sobre os oceanos, umidade, temperatura da troposfera e aquecimento do oceano. Para chegarem as conclusões, os cientistas utilizaram satélites, balões meteorológicos, estações climáticas, bóias e navios.
O relatório do NOAA com compilado por investigadores de 48 diferentes países. Ele observaram que cada uma das três décadas anteriores foi mais quente que a década anterior.
A década de 1980 foi a mais quente registrada – disparando assim o alarme inicial sobre o problema do aquecimento global – somente encontrando-se aumento de temperatura a cada ano durante os anos de 1990. O aquecimento continuou no século 21. As temperaturas aumentaram entre 2000 e 2009 com a primeira metade de 2010 sendo a mais quente já registrada.
“As geleiras e o gelo no mar está derretendo, chuvas pesadas estão se intensificando e as ondas de calor estão mais comuns…Existe agora evidências para sustentar o fato de que mais de 90% do aquecimento nos últimos 50 anos tem sido levado para os nossos oceanos”, disse Deke Arndt, gerente do Branch Monitoring Climate do NOAA e co-editor do novo relatório.
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