Como bolas de neves rolando talude abaixo, esses pedaços de rochas criam claras impressões no regolito da Lua antes de se depositarem na base do talude (o interior de uma depressão fechada dentro do Oceanus Procellarum próximo da Cratera Aristarchus). Nós podemos ver os pedaços de rocha se alinhando onde o talude muda o ângulo. Se eles tivessem rolado rapidamente nós esperaríamos que alguns deles fossem carregados além desse ponto pelo seu momento. O fato é que maior parte deles se alinha cuidadosamente onde o talude sofre uma quebra nos dizendo então que eles se moveram vagarosamente no ambiente de gravidade baixa da Lua, talvez levando muito tempo para completar a jornada talude abaixo e que o simples fato deles chegarem no interior da cratera foi suficiente para prevenir uma viagem mais longa.
A imagem acima mostra pedaços de rocha similares que rolaram pelo talude ao redor do perímetro da maior parte da depressão. A imagem completa da região (http://wms.lroc.asu.edu/lroc_browse/view/M137875459R) mostra o mar ao redor além da depressão e também ajuda a ilustrar a origem do interior da depressão: esse parece ser o resultado do fluxo dentro da depressão a partir do material de mar fora da depressão. Uma abertura na parede pode ser vista na parte norte da feição, com o material de mar fluindo e parcialmente preenchendo o vale abaixo. Isso nos diz algo sobre a época de formação da depressão com relação ao mar? Que outras pistas devemos olhar para provar nossa hipótese? Que tipo de depressão é essa, um pequeno canal, uma caldeira vulcânica ou outra coisa?
Fonte:
http://lroc.sese.asu.edu/news/index.php?/archives/401-Frozen-in-Time.html