Acima, pode-se ver uma série de diagramas que ilustram a formação dos depósitos de gelo polar de Mercúrio e que foi apresentado na última conferência de imprensa da NASA sobre as descobertas da sonda MESSENGER no último dia 29 de novembro de 2012.
O painel (a) mostra uma cratera de impacto localizada nas altas latitudes de Mercúrio e iluminada pelos raios angulados do Sol, criando uma região de temperaturas altas no anel iluminado, temperaturas menores na parte iluminada do assoalho da cratera, e regiões de temperatura extremamente fria nas regiões que ficam em sombra permanente.
O painel (b) mostra um cometa, ou um asteroide rico em água que também contém compostos orgânicos se chocando com o planeta Mercúrio.
O painel (c) mostra a água e os compostos orgânicos sendo dispersos sobre uma vasta região geográfica, e uma pequena fração desses compostos migrando para os polos onde eles podem ficar aprisionados formando gelo.
O painel (d) mostra, com o passar do tempo o gelo de água nas regiões mais quentes vaporizando, deixando para trás compostos orgânicos estáveis e impuros na superfície.
No painel (e) podemos ver o gelo retraindo posteriormente para uma configuração mais estável de longo prazo. Nessas áreas mais frias, o gelo de água se mantém na superfície. Nas áreas mais quentes o gelo é coberto por uma camada de superfície de gelo livre que é rica em impurezas orgânicas e que tem sido escurecida pela exposição de Mercúrio ao ambiente espacial.
Fonte:
http://messenger.jhuapl.edu/gallery/sciencePhotos/image.php?page=2&gallery_id=2&image_id=1034