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O Mistério da Bacia Nubium E De Seus Arredores na Lua


A Bacia Nubium na Lua é um local relativamente tranquilo, mas sob a correta condição de iluminação uma história enterrada torna-se visível. A cratera Pitatus, com listras um pouco brilhantes através do seu interior, está na parte superior da imagem, e na parte terminal norte (no canto inferior direito) de uma cadeia de ruínas está a Opelt. As ruínas são definidas pelas cadeias circulares do mar, com algum resíduo de anéis de crateras que ainda são visíveis. A cadeia de ruínas da Opelt, até a Gould e a Wolf (com ilhas de resíduos ao redor do seu lado sul) poderia ser crateras antigas cobertas na sua maioria por lavas originadas na Bacia Nubium. Mas é estranho que essas crateras pouco preservadas estejam em linha. Não existiram outras crateras de impacto no interior da Bacia Nubium antes que o seu interior fosse inundado com lava? Bem, sim, como o anel quase completo de mar um pouco a direita da Wolf e as três ou quatro ruínas que podem ser vistas dali em direção a Pitatus. Outra linha. Pegue um globo da Lua, e corra seu dedo em uma linha reta da Wolf até a Opelt e siga por algumas centenas de quilômetros. Você termina no lado oeste da Bacia Imbrium. A segunda linha e quase que tangente à borda oeste da Imbrium. Seriam essas duas linhas na verdade, crateras secundárias da Imbrium, que se formaram na superfície da Bacia Nubium antes que ela fosse completamente inundada? Mas como poderia ser a segunda linha, ela não é radial a Imbrium? Olhe os raios da Copernicus que passam entre a Lambert e a Timocharis, esses raios tangenciam de forma grosseira a Copernicus na Lua.

Fonte:

https://lpod.wikispaces.com/September+27%2C+2011


Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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