As crateras na Lua normalmente desenvolvem fluxos granulares em suas paredes à medida que material escorrega em direção ao interior da cratera. À medida que esse processo ocorre, o fluxo granular deve se sobrepor qualquer obstáculo em seu caminho para alcançar o interior da cratera. A cratera Dionysius, é uma cratera de 18 km de diâmetro que se localiza na borda oeste do Mare Tranquilitatis, não é uma exceção.
A terminação curva do talude é o resultado de uma série de fluxos granulares com um monte formado por material derretido por impacto bloqueando a passagem imediata do fluxo.
Pelo fato dos fluxos granulares não passarem por cima do monte, ele está sendo redirecionado ao longo do talude do monte até alcançar o interior da cratera. O resultado desse processo é um arco espetacular que age como um contato geológico entre o fluxo granular de um lado e o material derretido por impacto do outro.
Fonte:
http://lroc.sese.asu.edu/news/index.php?/archives/488-Detour!.html