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O Fluxo Granular Das Crateras Na Lua


As crateras na Lua normalmente desenvolvem fluxos granulares em suas paredes à medida que material escorrega em direção ao interior da cratera. À medida que esse processo ocorre, o fluxo granular deve se sobrepor qualquer obstáculo em seu caminho para alcançar o interior da cratera. A cratera Dionysius, é uma cratera de 18 km de diâmetro que se localiza na borda oeste do Mare Tranquilitatis, não é uma exceção.

A terminação curva do talude é o resultado de uma série de fluxos granulares com um monte formado por material derretido por impacto bloqueando a passagem imediata do fluxo.

Pelo fato dos fluxos granulares não passarem por cima do monte, ele está sendo redirecionado ao longo do talude do monte até alcançar o interior da cratera. O resultado desse processo é um arco espetacular que age como um contato geológico entre o fluxo granular de um lado e o material derretido por impacto do outro.

Fonte:

http://lroc.sese.asu.edu/news/index.php?/archives/488-Detour!.html


Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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