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Desde o dia 4 de Julho de 2016, quando chegou em Júpiter, a sonda Juno tem nos presenteado com grandes descobertas sobre o gigante Gasoso do nosso Sistema Solar.
E a cada nova órbita que ela faz ao redor do planeta, novos dados e novas interpretações surgem para que possamos entender cada vez melhor esse gigantesco planeta.
A Cassini, foi outra sonda que fez um belo trabalho também, passou 13 anos na órbita de outro planeta gigante do Sistema Solar, Saturno, e teve sua missão encerrada em 2017.
Mas seja uma missão que ainda está em andamento, ou seja uma missão que já acabou, os dados estão aí para serem analisados.
E essa semana está acontecendo um congresso da Sociedade Americana de Física, em Boston, onde novos resultados foram apresentados.
No caso de Júpiter, a sonda Juno usou as microondas para investigar a sua atmosfera nos mais diversos níveis e descobriu que ela é uniformemente mista, algo que surpreendeu os pesquisadores.
Eles ainda não tem uma explicação para isso, talvez a concentração de significantes quantidades de gelo, líquidos e gases em diferentes partes da atmosfera possa ser uma explicação.
Além disso, o campo magnético de Júptier sempre é algo intrigante, ele mostra regiões concentradas onde o campo é forte e outras onde o campo é fraco, além de mostrar uma grande diferença entre os hemisférios norte e sul.
Os dados de gravidade sobre Júpiter, mostram que no meio do planeta, 90% da sua composição é de hidrogênio e hélio.
E existem elementos mais pesados que somam uma massa maior que 10 vezes a massa da Terra.
Porém, esses elementos não estão concentrados num núcleo, mas sim misturados com o hidrogênio acima, a maioria dos quais está na forma de hidrogênio metálico.
#Juno #Cassini #Júpiter #Saturno
