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NGC 6960: A Nebulosa da Vassoura da Bruxa

A cerca de 10 mil anos atrás, antes do início do registro da história humana, uma nova luz repentinamente apareceu no céu de depois de algumas semanas se apagou. Hoje, nós sabemos que essa luz era de uma supernova, ou de uma estrela que explodiu, e o registro dessa explosão é a nuvem de detritos em expansão, uma nuvem conhecida como Nebulosa da Véu, o que os astrônomos chamam de remanescente de supernova. A imagem acima mostra o segmento oeste da Nebulosa da Véu, catalogado como NGC 6960, mas conhecido menos formalmente como Nebulosa da Vassoura da Bruxa. Expelida na explosão cataclísmica, a onda de choque interestelar vaga pelo espaço varrendo e excitando o material interestelar. Imageada aqui com filtros de banda restrita, os filamentos brilhantes são como longas ondas num tecido vistas quase que de lado, e que são muito bem separados em hidrogênio atômico em vermelho e oxigênio, em azul-esverdeado. A remanescente de supernova completa, localiza-se a cerca de 1400 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação de Cygnus. Essa vassoura de bruxa se expande por cerca de 35 anos-luz. A estrela brilhante no frame é a 52 Cygni, visível a olho nu em locais escuros mas que não está relacionada com a supernova.

Fonte:

https://apod.nasa.gov/apod/ap180408.html

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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