Uma colagem de imagens de radar do asteroide próximo da Terra 2005 WK4 foi gerada pelos cientistas da NASA usando a antena de 70 metros do Deep Space Network em Goldstone, na Califórnia, em 8 de Agosto de 2013.
O asteroide tem entre 200 e 300 metros de diâmetro, ele tem uma forma arredondada levemente assimétrica. À medida que ele rotacional, um número de feições ficam evidentes que sugerem a presença de algumas regiões planas e um bulbo perto do equador.
Os dados foram obtidos entre as 04:40 e as 10:10, hora de Brasília. No momento das observações, a distância do asteroide até a Terra era de 3.1 milhões de quilômetros, o que representa 8.2 distâncias lunares. Os dados foram obtidos num intervalo de 6.5 horas enquanto o asteroide completava 2.4 rotações. A resolução das imagens é de 3.75 metros por pixel.
O radar é uma técnica poderosa para estudar o tamanho, a forma, o estado de rotação, as feições da superfície e a rugosidade da superfície, e também para melhorar o cálculo das órbitas dos asteroides. Medidas de radar das distâncias e velocidades dos asteroides quase sempre permitem computar as órbitas dos asteroides muito mais adiante do que se as observações de radar não estivessem disponíveis.
A NASA coloca com alta prioridade o rastreamento de asteroides e a proteção do nosso planeta deles. De fato, os EUA, possuem a mais robusta e produtiva pesquisa e programa de detecção para descobrir os objetos próximos da Terra. Até o momento, os EUA já descobriram mais de 98% dos conhecidos Objetos Próximos da Terra.
Além disso, às fontes da NASA para entender os asteroides, existem também parcerias com outras agências governamentais, astrônomos baseados em universidades, e institutos de ciências espaciais através do país que estão trabalhando para rastrear e entender esses objetos da melhor forma possível, as vezes com programas de grants, transferências interagências, e outros contratos da NASA.
Em 2016, a NASA lançará uma sonda robô para um dos mais potencialmente perigosos dos conhecidos objetos próximos da Terra. A missão OSIRIS_REx para o asteroide (101955) Bennu será uma missão pioneira que traçará as bases para as futuras sondas que serão desenhadas para realizar o reconhecimento de qualquer objeto que seja descoberto e que possa ameaçar a Terra. Além de monitorar as potenciais ameaças, o estudo de asteroides e cometas fornece uma valiosa oportunidade para se poder aprender mais sobre a origem do Sistema Solar, a fonte da água na Terra, e até mesmo a origem das moléculas orgânicas que levaram ao desenvolvimento da vida.
A NASA recentemente anunciou o desenvolvimento da primeira missão já feita para identificar, capturar e realocar um asteroide para a exploração humana. Usando tecnologias inovadoras, essa missão marcaria uma realização tecnológica que certamente subiria a barra do que os humanos podem fazer no espaço.
O programa da NASA Near-Earth Object Program na sede da NASA, em Washington, gerencia e financia a pesquisa, o estudo e o monitoramento dos asteroides e os cometas que têm suas órbitas periodicamente próximas da Terra. O JPL gerencia o Near-Earth Object Program Office para o Science Mission Directorate da NASA em Washington. O JPL é uma divisão do Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena.
Para mais informações sobre os asteroides e os objetos próximos da Terra visitem: http://neo.jpl.nasa.gov/ , http://www.jpl.nasa.gov/asteroidwatch e via Twitter em http://www.twitter.com/asteroidwatch .
Mais informações sobre a pesquisa de asteroides por meio de radares podem ser encontradas em: http://echo.jpl.nasa.gov/ .
Mais informações sobre o Deep Space Network, podem ser encontradas em: http://deepspace.jpl.nasa.gov/dsn .
Fonte:
http://www.jpl.nasa.gov/news/news.php?release=2013-254