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Manchas e Flares Solares

O Solar Dynamics Obseratory (SDO) da NASA obteve essa imagem de uma flare de classe M7.9 no dia 13 de Março de 2012. Essa flare é mostrada aqui no comprimento de onda de 131 Angstrom, um comprimento de onda particularmente bom para se ver flares solares e um comprimento de onda que é normalmente colorido em verde azulado. Essa flare se originou na mesma região ativa conhecida como AR 1429, que produziu uma série de flares e de ejeções de massa coronal durante a semana passada inteira. A região se moveu através da face do Sol desde 2 de Março, e em breve rotacionará para fora do campo de visão da Terra.

Uma flare solar é uma intensa explosão de radiação vinda do lançamento de energia magnética associada com manchas solares. As flares são os maiores eventos explosivos do nosso Sistema Solar. Elas são vistas como áreas brilhantes no Sol e podem durar de minutos até horas.

Os cientistas classificam as flares solares de acordo com seu brilho em raios-X. Existem basicamente 3 categorias: X, M e C. As flares de classe X são os maiores desses eventos. As flares de classe M são de tamanho intermediário e podem causar breves quedas nos sistemas de rádio nas regiões polares da Terra. Se comparadas com as flares de classe X e M, as de classe C são pequenas e com pouca consequência notada na Terra.

Fonte:

http://www.nasa.gov/multimedia/imagegallery/image_feature_2201.html

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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