fbpx

Mais Um Recorde: Detectado o Pulsar Mais Novo da Via Láctea – Space Today TV Ep.1576

——————————————————————–

**** CONHEÇA A LOJA OFICIAL DO SPACE TODAY!

http://www2.spacetodaystore.com

Camisetas, e muitos produtos para vocês. Visite!

——————————————————————————-

Para fazer parte do seleto grupo dos apoiadores!!!

https://www.youtube.com/channel/UC_Fk7hHbl7vv_7K8tYqJd5A/join

—————————————————————————–

Vocês lembram o que é um pulsar?

Um pulsar é uma estrela de nêutrons, altamente magnetizada que gira rapidamente, e devido a isso, emite pulsos em ondas de rádio com uma incrível precisão e que são registrados aqui na Terra pelos radio telescópios.

Se o pulsar é uma estrela de nêutrons, quer dizer que ele representa o final da vida de uma estrela de grande massa.

Essa grande estrela explodiu como uma supernova, e depois o que restou dela se transformou numa estrela de nêutrons e então em um pulsar.

Tudo isso é lindo de falar e na teoria tudo funciona perfeitamente.

Agora observar isso acontecendo é que é o problema, não é algo fácil, mas é algo de suma importância para que se possa entender todo o processo em detalhe.

Só para vocês terem uma ideia, desde que o primeiro pulsar foi descoberto na década de 1960, pela Jocelyn Bell, até agora, cerca de 2000 pulsares já forma descobertos.

Hoje, para resolver as questões sobre a origem desses objetos e tentar entend6e-los cada vez melhor, os astr6onomos usam todo um arsenal de instrumentos disponíveis.

entre esses instrumentos está o Observatório de Raios-X chandra da NASA.

Com ele, os astrônomos estudam uma supernova conhecida como Kes 75, localizada a cerca de 19 mil anos-luz de distância da Terra.

Essa supernova já foi estudada em 2000, 2006, 2009 e 2016.

Com esse estudo repetitivo, os astrônomos puderam observar as mudanças ocorridas na chamada nebulosa de vento de pulsar, essa nebulosa nada mais é que uma nuvem de partículas energéticas que são sopradas para o espaço, graças ao intenso campo magnético do pulsar.

E é estudando essa nebulosa, que os astrônomos descobriram algo impressionante.

A supernova que resultou nesse pulsar explodiu a cerca de 5 séculos atrás, lembrando que o objeto está a 19 mil anos-luz de distância da Terra, mas os astrônomos se referem a esses 5 séculos como sendo a primeira vez que a luz da supernova chegou na Terra.

Era para essa supernova ter sido observada no céu, como aconteceu com outras, porém não se tem registro.

Isso acontece pelo fato da região onde ela se localiza ser uma região com uma grande quantide de gás e poeira o que fez com que o brilho da supernova ficasse muito apagado para ser visto da Terra, há 5 séculos atrás.

Além disso, com toda a idade calculada, os astrônomos concluíram que esse é até agora o pulsar mais novo já detectado na nossa galáxia.

E com todo o estudo que é feito dele, os astrônomos poderão entender muito melhor como é o comportamento e o final da vida de uma estrela de grande massa.

#MeetESO

fonte:

https://www.nasa.gov/mission_pages/chandra/images/kes-75-milky-ways-youngest-pulsar-exposes-secrets-of-stars-demise.html

http://chandra.si.edu/photo/2018/kes75/

artigo:

https://arxiv.org/pdf/1803.09128.pdf

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

Veja todos os posts

Arquivo