Duas faixas escuras nascem desde a base da parede nordeste da cratera Aristillus na Lua, cruzam o anel da cratera e divergem antes de se misturarem com o terreno de fundo a um distância estimada entre 14 e 18 km da crista do anel da cratera. Essas faixas devem ter sido uma das últimas feições depositadas e por esse motivo aparecem de forma tão clara nessa imagem, tão distintas e sobrepondo porções da cratera. O baixo albedo sugere que as faixas sejam constituídas de materiais parecidos com os materiais encontrados nos mares da Lua, talvez ejetados de uma porção mais profunda da cratera e que então fluíram para além do anel, mas não além da cobertura contínua de material ejetado pela formação da cratera. Outras possibilidades para essas faixas de material escuro na Lua seriam os piroclastos ou partes remanescente de material derretido por impacto, porém essas duas possibilidades são bem improváveis e seriam difíceis de serem explicadas, considerando a quase linearidade das faixas e a ausência de outras marcas associadas.
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