Quatro bilhões de anos atrás, Marte tinha água abundante e uma atmosfera substancial. A vida poderia ter desenvolvido ali, mas o seu reinado teria durado pouco. Logo, Marte perdeu a maior parte do seu ar e da água para o espaço. Os cientistas estão planejando os próximos passos para determinar se a vida em algum momento realmente existiu no agora Planeta Vermelho.
A próxima geração de rovers marcianos seriam baseados no rover Curiosity – a peça central da missão Mars Science Laboratory da NASA – mas teria uma atualização de instrumentos e seria capaz de obter, guardar e retornar amostras do solo marciano.
Para detectar a vida em Marte, a NASA deve realizar três estágios principais. Uma sonda robótica poderia conduzir testes na superfície marciana, então trazer os resultados de volta para a Terra (por meio de investigações “in situ”). Segundo, uma missão de retorno de amostras poderia lançar uma pequena parcela do solo de Marte de volta para a Terra num foguete de retorno para estudo. E a terceira opção seria enviar os humanos para Marte.
Chris Carr do MIT desenhou o microship de sequenciamento de DNA, capaz de detectar DNA e RNA com menos de um milhão de anos de vida. O instrumento, chamado de SETG (Busca Pro Genomas Extra Terrestres), isolaria o material biológico, amplificaria e detectaria o DNA e então faria o seu sequenciamento. Carr espera ter esse instrumento pronto para o módulo de pouso lunar que seria lançado em 2020.
Fonte:
http://www.space.com/21960-life-on-mars-search-technology-infographic.html