A detalhada imagem do Telescópio Espacial Spitzer acima, mostra a luz infravermelha emitida da poeira (vermelho) e das estrelas velhas (azul) que constituem a galáxia de Andromeda, uma galáxia espiral massiva a apenas 2.5 milhões de anos-luz de distância da Terra. De fato, com mais do dobro do diâmetro da Via Láctea, Andromeda é a galáxia próxima mais brilhante. A população de estrelas jovens brilhantes da Andromeda define seus braços espirais na luz visível, mas nessa imagem o infravermelho mostra claramente os aglomerados de poeira aquecidos pelas jovens estrelas, mesmo em regiões mais próximas do centro. Construída para explorar o brilho infravermelho de Andromeda e as populações estelares, o mosaico completo é composto por mais de 3000 imagens individuais. Duas pequenas galáxias companheiras, a NGC 205 (abaixo) e a M32 (acima) também são incluídas nos campos combinados. Os dados confirmam que a galáxia de Andromeda, também conhecida como M31, é o lar de aproximadamente 1 trilhão de estrelas, para comparação a Via Láctea hospeda 400 bilhões de estrelas.
A imagem feita em raios-X pelo Chandra, abaixo, mostra a porção central da galáxia de Andromeda. O ponto azul no centro da imagem é uma fonte de raios-X surpreendente fria na casa do um milhão de graus de natureza ainda desconhecida. Um pouco acima dessa fonte fria está um fonte (amarela) que acredita-se ser devido aos raios-X emitidos pela matéria que circunda um buraco negro supermassivo no centro da galáxia em movimento espiral. Esse buraco negro contém a massa de 30 milhões de sóis. Numerosas outra fontes de raios-X também estão aparente na imagem. A maior parte dessas fontes se deve a sistemas binários onde uma estrela de nêutrons ou um buraco negro está perto de uma estrela normal.
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