Uma forte libração nos deixa espiar um pouco o lado escuro da Lua e faz com que algumas cratera rodem em direção a Terra permitindo que seja possível ver mais de seus interiores. Mas como a imagem acima, aqui apresentada, mostrando a cratera Humboldt, deixa claro que mesmo uma libração não favorável pode também mostrar um perfil das paredes da cratera. Nessa imagem é possível ver paredes como escarpas à direita sem exagero vertical e assim notar que ela é realmente uma feição imponente. De fato ela seria um grande obstáculo se você estivesse no interior da cratera e precisasse passar por ali para sair. Mas a parede esquerda é mais baixa e a parede entre elas é mais baixa ainda e provavelmente cheia de passagens que permitiriam entrar e sair da cratera. Uma perspectiva oblíqua em outra direção apresentada abaixo, mostra que a parte baixa está localizada onde a Cratera Humboldt se sobrepõem a uma cratera pré-existente. A variação da altura das paredes e as formas demonstram que as paredes das crateras são um dos temas mais complexos e que sobrevivem por meio de hipóteses mas que nunca será possível explicar cada detalhe das estruturas de anéis das crateras. Isso nos lembra, por exemplo, a conclusão de um vulcanólogo que observou a construção de um cone vulcânico por toda a sua vida. Ele disse que existiam muito eventos, grandes e pequenos que contribuíam para o desenvolvimento do cone e que não era possível deduzir exatamente como o cone se formou se alguém não ficasse ali observando a sua geração e mesmo você olhando, entender a sua geração é ainda assim muito difícil.
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