Denominada por Júlíana Sveinsdóttir, uma pintora e artista têxtil islandesa, a cratera Sveinsdóttir sobreposta pela Beagle Rupes é uma feição distinta da paisagem de Mercúrio. Com sua forma elíptica, a cratera foi produzida pelo impacto de um objeto que atingiu a superfície de Mercúrio obliquamente. Com mais de 600 quilômetros de extensão e uma das maiores escarpas de falhas no planeta, a Beagle Rupes marca a expressão na superfície de Mercúrio de uma grande falha que se formou enquanto Mercúrio se esfriava e se contraia. A Beagle Rupes corta a cratera Sveinsdóttir e tem soerguido a porção mais a leste do interior da cratera (a porção do lado direito da imagem) quase por 1 quilômetro, indicando que grande parte de atividade da falha em Beagle Rupes aconteceu depois do impacto que formou a cratera Sveinsdóttir. Relações de cruzamento como essa são usadas para entender a sequência temporal dos diferentes processos que afetaram a evolução do planeta Mercúrio.
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