Marte tem variações extremas de temperatura entre o inverno e o verão se comparado com a Terra. O planeta se esfria o suficiente para congelar o dióxido de carbono na atmosfera durante o inverno, mas o seu gelo é instável quando o verão esquenta Marte, chega a forçar a sublimação, ou seja, a passagem diretamente do estado sólido para o estado gasoso.
Apesar disso, em locais próximos do polo sul a temperatura permanece fria o suficiente para que esse gelo passe um ano acumulado no planeta e até mesmo se acumule de um ano para outro. Essa imagem mostra uma porção dessa calota de gelo permanente de dióxido de carbono. Esse pedaço de gelo tem alguns metros de espessura e é penetrado por cavidades planas mostradas aqui. As cavidades quase circulares na cratera da cena possuem 60 metros de diâmetro.
A cor distinta das paredes da cavidade se devem a uma mistura de poeira dentro do gelo. Por grande parte do ano essas paredes são cobertas com gelo brilhante, mas quando ele descongela ele mostra ele mostra a verdadeira cor no final do verão.
Fonte:
http://hirise.lpl.arizona.edu/ESP_023464_0945