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21 de dezembro de 2024

Hubble Faz Imagem Espetacular do Fantasma de Cassiopeia – Space Today TV Ep.1546

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Já que o Hubble foi arrumado, vamos comemorar com uma bela imagem feita por ele.

Lembrando, essa imagem foi feita antes do problema com os giroscópios, mas vale para comemoração.

Desde que o Telescópio Espacial Hubble foi lançado, ele nos mostrou um universo praticamente novo, e um dos objetos que ele mais tem estudado são as nebulosas.

O Hubble então foi apontado para a constelação de Cassiopeia, uma constelação pouco conhecida aqui no Brasil, já que ela é melhor observada do hemisfério norte, e tem a forma de um W no céu.

Nessa constelações temos uma estrela chamada Gamma Cassiopeiae que é uma estrela variável subgigante azul-branca, que é 19 vezes mais passiva que o Sol e 65 mil vezes mais brilhantes.

Ela gira a uma velocidade de 1.6 milhões de quilômetros por hora.

Isso faz com que a estrela tenha uma forma mais ovalada além de criar erupções de massa no disco que a evolve, essa perda de massa está relacionada com as variações de brilho.

A radiação emitida por essa estrela é tão intensa que conseguiu afetar uma nebulosa que está distante dela, a chamada Nebulosa Fantasma, ou IC 63.

E essa nebulosa que o Hubble fotografou de forma espetacular, o que se vê é o hidrogênio dentro da IC 63 sendo afetado pela radiação ultravioleta da Gamma Casiopeiae, fazendo com que os elétrons ganhem energia e que é emitida posteriormente como radiação hidrogênio-alfa e observada em vermelho na imagem.

Isso faz com que a IC 63 seja classificada como uma nebulosa de emissão, mas também é possível ver na imagem uma luz azulada, essa luz azulada é a luz refletida da estrela Gamma Cassiopeia, que é refletida pelas partículas de poeira na nebulosa, significando que ela também é uma nebulosa de reflexão.

A nebulosa colorida e fantasmagórica está vagarosamente se dissipando sob a influência da radiação ultravioleta emitida pela estrela Gamma Cassioepeiae, mas a IC 63 não é o único objeto na região afetado pela estrela, existe uma região muito maior de nebulosidade, que tem a largura de 4 Luas Cheias.

Fica aí, essa imagem hoje como comemoração da volta do Hubble às suas atividades científicas normais e o porque precisamos tanto dele, para estudar objetos belos e intrigantes como essa nebulosa.

#MeetESO

Fonte:

https://www.spacetelescope.org/news/heic1818/?lang

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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