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HUBBLE FAZ A MAIOR IMAGEM EM INFRAVERMELHO DO UNIVERSO!!!

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O Telescópio Espacial Kames Webb foi lançado para poder estudar o universo no infravermelho.

Mas mesmo antes do James Webb, os astrônomos têm a possibilidade de estudar o universo nesse comprimento de onda, e uma das princiapis ferramentas para a realização desse trabalho é o Telescópio Espacial Hubble.

Para lembrar, o ao observar o o universo em infravermelho você consegue estudar determinadas fenômenos que são impossíveis de serem estudados na luz visível, como observar dentro das nuvens de poeira e gás e entender da melhor forma possível como as estrelas se formam.

É possível também estudar as galáxias mais distantes do universo, pois, devido à expansão do universo, a luz dessas galáxias é desviada para o vermelho e na luz infravermelha é possível realizar esse estudo da melhor forma possível.

O Telescópio Espacial Hubble consegue sim estudar o universo em infravermelho, no que chamamos de infravermelho próximo, já o James Webb irá estudar o universo no infravermelho próximo e também no infravermelho médio.

Desde que foi lançado a mais de 30 anos atrás um dos objetivos do Telescópio Espacial Hubble foi entender o processo de evolução do universo, e para isso é preciso estudar as galáxias em várias fases de suas vidas, principalmente as galáxias mais distantes.

Com isso foi criado um projeto para o Hubble chamado de 3D-DASH, onde o objetivo é estudar uma grande área do céu no infravermelho atrás de galáxias muito raras, galáxias monstruosas e que estejam localizadas lá no início do universo, a cerca de 10 bilhões de anos-luz de distância da Terra.

Até então algo parecido como esse projeto do Hubble só foi feito com telescópios em Terra, que acabam fornecendo uma imagem de baixa resolução.

Essa imagem tem a característica de ser muito grande, o campo observado pelo Hubble cobre uma área no céu equivalente a seis luas cheias e foram necessárias 250 horas de observação para chegar nesse resultado.

Essa é a maior imagem em infravermelho já feita do céu na história e que está disponível para os astrônomos até a próxima geração de telescópios que inclui o Nancy Grace Roman.

O James Webb não deve quebrar esse recorde do Hubble, pois ele é designado para observar em detalhes áreas menores do céu, mas o James Webb irá usar essa imagem feita pelo Hubble, aliás um dos objetivos dessa imagem é justamente esse, servir de guia para o James Webb, agora começar a fazer imagens detalhadas de determinadas partes dessa grande imagem.

Agora os astrônomos possuem os dados que eles precisam para caçar no universo primordial galáxias raras, o que vai nos ajudar a entender cada vez mais e melhor o universo.

Será que essa imagem pode ajudar a resolver a chamada Tensão de Hubble ou Crise Cosmológica? Vamos aguradar, pois certamente em breve teremos novidades usando essa bela imagem feita pelo Hubble.

E mais uma vez, o Hubble mostrando que é certamente um dos maiores instrumentos astronômicos já construído pelo ser humano e com uma capacidade impressionante de nos surpreender até mesmo depois de mais de 30 anos na órbita da Terra.

Vida longa ao Hubble!!!

Fontes:

https://www.eurekalert.org/news-releases/954900

https://arxiv.org/pdf/2206.01156.pdf

https://www.mpia.de/news/institute-reports/2022-3d-dash

https://www.lamiyamowla.com/3d-dash

https://www.lamiyamowla.com/3d-dash/explorer

#HUBBLE #LARGESTINFRAREDIMAGE #JAMESWEBB

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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