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Geoengenharia Para Controlar o Aquecimento Global

A Terra precisa de uma grande erupção vulcânica a cada 18 meses para poder controlar a temperatura no planeta e assim conter os efeitos do aquecimento global. A geoengenharia pode auxiliar nisso.

Um novo relatório da Academia Nacional de Ciências do EUA diz que reparar os danos causados pelo aquecimento global será algo extremamente complicado e com um custo sem precedentes.

Tratamentos severos para combater alguns dos efeitos do aquecimento global incluem a injeção de partículas de dióxido de enxofre semelhantes a uma gigantesca erupção do Monte Pinatubo a cada 18 meses na atmosfera para reduzir as temperaturas e prorrogar o derretimento das geleiras e o conseqüente aumento do nível dos oceanos, relata a revista The Ecologist. Outras opções da chamada geoengenharia incluem instalar espelhos no espaço e o reflorestamento. As abordagens de geoengenharia são de alto risco e levantam algumas questões sobre quais efeitos elas terão para o planeta deixando muitos cientistas e muitos políticos de certo modo tímidos para utilizá-las.

Fonte:

http://www.theecologist.org/News/news_round_up/577084/geoengineering_wont_stop_sealevel_rises_study_predicts.html

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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1 comentário

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  • PARA REFLEXÃO

    Cada vez fico mais preocupado com o andamento desse importantíssimo tema.

    Cada vez mais estamos “fazendo cálculo de quanto se precisa de recurso financeiro” e estimulando o conflito de opinião entre “prós e contras”. A quem interessa este caminho?

    Lembro uma antiga estória sobre a Arca de Noé. Lendo-se o texto observava-se que a atenção foi toda colocada no projeto da arca, estrutura administrativa, diretoria, assessores, consultores, cientistas, ambientalistas, mas ninguém se preocupou de que esta arca deveria estar pronta antes do dilúvio e, principalmente, salvar os animais. Final da estória: o dilúvio veio e o pessoal ainda estava discutindo detalhes “importantes” que nada tinham a ver com a arca pronta e preparada para atender seu MAIOR e ÚNICO objetivo.

    Roosevelt

    Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental / NEPA

    roosevelt@ebrent.com.br

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