Essa imagem do Chandra localiza claramente um pulsar exatamente no centro geométrico da parte remanescente de supernova conhecida como G11.2-03. O Chandra fornece uma forte evidência de que o pulsar se formou na supernova de 386 DC, que foi testemunhada pelos astrônomos chineses. Determinar a idade verdadeira de objetos astronômicos é notoriamente uma tarefa complicada, e por essa razão, registros históricos de supernovas são de grande importância. Se confirmado, essa será somente a segunda vez que um pulsar foi claramente associada com um evento histórico.
Desde que os pulsares são conhecidos por se mover rapidamente para longe de onde eles se formaram, a habilidade do Chandra de apontar o pulsar no centro dessa remanescente implica que o sistema deve ser bem jovem, desde que não se teve tempo suficiente para que o pulsar viajasse desde o seu local de nascimento. As observações do Chandra do G11.2-0.3 também marcaram a primeira vez que se revelou a aparência bizarra de um pulsar de vento de nebulosa no centro da parte remanescente de uma supernova. Sua forma parecida com um charuto contrasta de forma dramática com os arcos graciosos observados ao redor dos pulsares da Vela e do Caranguejo. Contudo, junto com esses pulsares, o G11.2-0.3 demonstra que essas complicadas estruturas estão ao redor de jovens pulsares.
O Chandra observou o G11.2-0.3 com o Advanced CCD Imaging Spectrometer em dois tempos distintos: em 6 de Agosto de 2000 e 15 de Outubro de 2000, por aproximadamente 20000 e 15000 segundos respectivamente.
Fonte:
http://chandra.si.edu/photo/2001/1227/