Qualquer um pode explorar a vontade as recentes adições feitas no site na internet ACT-REACT Quick Map pela equipe da sonda Lunar Reconnaissance Orbiter Camera (http://target.lroc.asu.edu/output/lroc/lroc_page.html) O Quick Map tem se tornado uma das ferramentas favoritas para ser explorada pois fornece um fácil acesso ao mosaico feito com a câmera WAC da sonda LRO além de poder acessar também a ferramenta de perfil topográfico, que tem seus dados baseados no altímetro LOLA e que permite mapear instantaneamente os altos e baixos da Lua. No mesmo momento os dados de altimetria foram adicionados nas imagens do Moon Mineralogy Mapper no comprimento de onda de 1489 nanômetros. Esse comprimento de onda corresponde à parte do infravermelho próximo ou da parte refletiva do infravermelho que distingue de forma clara os fluxos de lava jovens no Mare Imbrium. A imagem acima mostra o Mare Imbrium em 1489 nm juntamente com o perfil topográfico gerado ao longo da linha mostrada na imagem começando na porção oeste perto das aberturas de lava. Os fluxos escuros são geralmente mais jovens do que os fluxos mostrados em cinza, com base nas relações de sobreposição, sendo que os escuros se apresentam no topo e os claros na base do Imbrium. O traço no topo confirma que as lavas escuras fluem ladeira abaixo. Com base nos números do perfil pode-se ver que a superfície do Mare Imbrium se inclina de forma leve para leste entre 800 e 1000 metros, e também se inclina, mais ou menos da mesma quantidade para o norte. De fato a porção terminal norte do Sinus Iridum é ainda mais profunda, considerando para as observações o fato de que algumas lavas jovens fluem em direção ao centro do Mare Imbrium e então se vira para o norte em direção a Iridum. É inesperado notar aqui que a parte mais baixa da Bacia Imbrium não está perto do centro da bacia. Será que ela foi formada num terreno que já havia escorregado para nordeste?
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