Essa imagem da superfície de Mercúrio ilustra o processo de erosão na parte mais interna do planeta. Na Terra, os agentes dominantes que agem no processo de erosão e que dão formas às paisagens são o fluxo de água, o movimento de geleiras e os ventos. Mercúrio não tem esses agentes e a sua atmosfera é muito fina para oferecer proteção aos impactos cósmicos. Como resultado, a superfície de Mercúrio é exposta aos impactos de objetos que têm desde tamanhos micrométricos, como poeira até tamanhos quilométricos como asteróides e cometas. Nessa imagem podemos ver crateras com diferentes estágios de degradação. Algumas crateras já estão praticamente cobertas e aparecem como pequenas depressões, outras, mais jovens, ainda mostram a forma original do impacto que as gerou. As crateras que apresentam formas não circulares ou que ocorrem em grupos são provavelmente crateras secundárias formadas quando o material ejetado do impacto primário caiu de volta na superfície.
Fonte:
http://messenger.jhuapl.edu/gallery/sciencePhotos/image.php?page=1&gallery_id=2&image_id=477