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Erosão em Mercúrio Registrada Pela Sonda MESSENGER

Essa imagem da superfície de Mercúrio ilustra o processo de erosão na parte mais interna do planeta. Na Terra, os agentes dominantes que agem no processo de erosão e que dão formas às paisagens são o fluxo de água, o movimento de geleiras e os ventos. Mercúrio não tem esses agentes e a sua atmosfera é muito fina para oferecer proteção aos impactos cósmicos. Como resultado, a superfície de Mercúrio é exposta aos impactos de objetos que têm desde tamanhos micrométricos, como poeira até tamanhos quilométricos como asteróides e cometas. Nessa imagem podemos ver crateras com diferentes estágios de degradação. Algumas crateras já estão praticamente cobertas e aparecem como pequenas depressões, outras, mais jovens, ainda mostram a forma original do impacto que as gerou. As crateras que apresentam formas não circulares ou que ocorrem em grupos são provavelmente crateras secundárias formadas quando o material ejetado do impacto primário caiu de volta na superfície.

Fonte:

http://messenger.jhuapl.edu/gallery/sciencePhotos/image.php?page=1&gallery_id=2&image_id=477

 

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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