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19 de novembro de 2025

DESCOBERTA A MATÉRIA PERDIDA DO UNIVERSO

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Por mais de 30 anos, um dos maiores mistérios da cosmologia moderna atormentou os cientistas: onde estava metade de toda a matéria normal do universo? Hoje, essa pergunta finalmente tem uma resposta espetacular que mudará para sempre nossa compreensão do cosmos.

Usando uma tecnologia revolucionária chamada Fast Radio Bursts (FRBs), uma equipe internacional de astrônomos conseguiu localizar os “bárions perdidos” – a matéria comum que forma estrelas, planetas e tudo que conhecemos. A descoberta, publicada na prestigiosa revista Nature Astronomy, revela que 76% de toda a matéria bariônica do universo está escondida na teia cósmica, uma estrutura gigantesca de filamentos de gás ionizado que conecta todas as galáxias.

O Deep Synoptic Array-110 (DSA-110), o primeiro radiotelescópio construído especificamente para detectar e localizar FRBs, foi fundamental para essa descoberta histórica. Entre 2022 e 2024, o telescópio detectou 60 novos FRBs, permitindo aos cientistas mapear pela primeira vez a distribuição real da matéria no universo.

Os Fast Radio Bursts são pulsos de energia extremamente intensos que duram apenas milissegundos, mas liberam mais energia do que o Sol produz em dias. Quando esses pulsos viajam bilhões de anos-luz através do espaço, eles interagem com cada elétron livre que encontram, criando uma “assinatura” que revela exatamente quanto gás ionizado existe no caminho.

A descoberta vai muito além de simplesmente encontrar a matéria perdida. Ela confirma que o universo possui uma estrutura de “teia cósmica” onde filamentos de gás conectam todas as galáxias, mesmo nas regiões aparentemente vazias do espaço. Processos de feedback galáctico – explosões de supernovas e ventos de buracos negros – são muito mais eficientes do que imaginávamos, expelindo gás das galáxias e enriquecendo o meio intergaláctico.

Essa descoberta também pode resolver a controversa “tensão S8” na cosmologia, uma discrepância entre diferentes métodos de medir a formação de estruturas no universo. Se os processos de feedback são tão poderosos quanto os dados sugerem, eles naturalmente suprimem a formação excessiva de estruturas, reconciliando observações conflitantes.

Para o futuro da astronomia, os FRBs se tornaram uma ferramenta cosmológica completamente nova. Com mais telescópios sendo construídos globalmente, em breve teremos milhares de FRBs localizados, permitindo mapear a teia cósmica em detalhes sem precedentes e estudar como ela evolui ao longo do tempo cósmico.

Esta descoberta representa um marco na nossa jornada para compreender o universo, provando que mesmo o “vazio” do espaço está repleto de estruturas invisíveis que moldam a evolução cósmica.

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APRESENTAÇÃO:
Sérgio Sacani
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MARKETING & CONTEÚDO:
Beattriz Gonçalves
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PRODUÇÃO:
Gabriela Augusta
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EDIÇÃO:
Alexandre Ziolkowski
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FOTOGRAFIA:
Caroline Oliveira
• Instagram: @carolineoliveirafotos

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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