Mahdi Zamani registrou essa deslumbrante paisagem estelar. “Eu passei o mês de Novembro de 2012 no meio do deserto Mesr na parte central do Irã para capturar as fases da Lua para um livro de atlas lunar. Durante esse período eu pude registrar alguns fenômenos atmosféricos interessantes. Aqui está uma bela foto de Júpiter, perto de sua oposição envolto por uma coroa espetacular”, disse ele.
Auréolas ao redor de Júpiter e Vênus estão sendo cada vez mais fotografadas, mas uma coroa anelada é algo ainda bem incomum de ser registrado. Esse tipo de coroa anelada nos diz que gotículas de água quase todas do mesmo tamanho estão difratando os raios Jovianos.
A estrela gigante laranja, Aldebaran, apresenta uma auréola e exposições mais longas podem registrar possivelmente uma coroa anelada.
A nebulosidade azul-violeta ao redor das Plêiades, não é da nossa atmosfera. É a luz de estrelas muito quentes de fragmentação espalhadas pela poeira ao redor e se a poeira fosse formada por partículas de tamanho e forma uniforme poderíamos ver uma coroa. Em algum lugar do universo isso irá acontecer.
Pequenas gotas de água não respeitam as fontes de luz. Elas formarão uma coroa anelada em torno do Sol, da Lua, de Vênus, de Júpiter e de todas as estrelas. Exposições longas e estáveis e condições ideais de névoa e nuvens seriam necessárias para registrar os anéis das estrelas.
A luz é espalhada principalmente pela periferia das gotículas. Os trens de onda esféricos individuais se combinam de forma construtiva ou destrutiva para dar o padrão de difração da coroa.
Fonte:
http://www.atoptics.co.uk/fz855.htm