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Cientistas da New Horizons Descobrem Que Partículas Podem Ter Fluído na Superfície de Plutão

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Os cientistas da missão New Horizons da NASA combinaram dados de dois instrumentos para criar essa bela composição da região de Plutão informalmente conhecida como Viking Terra.

Os dados combinados incluem imagens feitas pelo instrumento LORRI, no dia 14 de Julho de 2015, a uma distância de cerca de 49000 quilômetros da superfície de Plutão, mostrando feições com cerca de 480 metros de diâmetro. Sobre o mosaico do LORRI estão os dados coloridos obtidos pelo instrumento Ralph/MVIC, que foram adquiridos 20 minutos depois que os dados do LORRI, a uma distância de 34000 quilômetros da superfície de Plutão e com uma resolução de 650 metros por pixel. A cena inteira tem 250 quilômetros de diâmetro.

Entre as principais características dessa região, o que os cientistas descobriram de significantemente interessante são os gelos de metano brilhante que se condensaram em muitos anéis de crateras, a coleção de tolinas vermelho escuras (pequenas partículas geradas da reação envolvendo metano e nitrogênio na atmosfera), localizadas nas áreas mais baixas, e o acamamento observado nas faces dos íngremes desfiladeiros e nas paredes das crateras.

Em áreas onde o material avermelhado é mais espesso e a superfície parece ser mais suave, o material parece fluir em alguns canais e crateras. Os cientistas disseram que depósitos de tolina dessa espessura, normalmente não são móveis, sugerindo que eles podem ter sido carregados com o fluxo de gelo subjacente, ou terem sido levados pelo vento existente em Plutão.

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Fonte:

http://www.nasa.gov/feature/particles-go-with-the-flow-on-pluto-s-surface

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Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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