Na imagem acima, esporas de rocha na parte inferior da parede são encontradas indicando que elas espalharam o material escuro dentro de um campo de duna, sugerindo que materiais locais da parede possuem uma fonte de sedimentos próxima para as dunas. A subimagem abaixo mostra a interface entre os materiais na parede e as dunas na porção noroeste da imagem principal.
As dunas de areia, as esporas de paredes e os pedaços de rochas são todos compostos parcialmente de olivina (de acordo com os dados do CRISM), um mineral comum formado em processos vulcânicos suportando mais uma vez a ideia para uma fonte local das dunas.
A olivina é altamente susceptível ao intemperismo por processos aquosos, indicando que essas dunas e os detritos da parede se formaram depois de uma atividade desse tipo. De forma interessante, os minerais de argila (conhecidos como filossilicatos) são detectados na parte mais superior da parede, sugerindo que as alterações aquosas dos materiais da parede ocorreram num passado distante.
Fonte:
http://hirise.lpl.arizona.edu/ESP_023806_1645