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BRASILEIROS CARACTERIZAM O ANEL DE HAUMEA | SPACE TODAY TV EP.1815

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Existe um objeto no sistema solar, que é bem estranho, ele se chama Haumea.

O Haumea, foi descoberto em 2004, fica localizado no Cinturão de Kuiper e em 2008 foi oficialmente reconhecido como planeta anão.

Ele tem dois satélites Namaka e Hi’iaka e um sistema de anéis.

Tem 1456 km de diâmetro no seu eixo maior que é duas vezes maior que seu eixo menor, leva, 284 anos terrestres para dar uma volta ao redor do Sol, e a sua temperatura gira na casa dos -233 graus Celsius.

O seu nome é em homenagem a deusa da feritlidade havaiana e os seus satélites, receberam o nome das filhas de Haumea.

Haumea tem um período de rotação de 4 horas, e acredita-se que o seu passado foi muito violento.

Mas apesar de todos esses dados interessante, o que chama a atenção mesmo em Haumea é o seu sistema de anéis.

Isso o coloca na classe de objetos dos planetas Júpiter, Saturno, Urano e Netuno e dos asteroides Chariklo e Chiron.

O seu sistema de anéis foi descoberto em 2017, e lógico que não foi por emio de observação direta, mas sim através da ocultação de uma estrela, onde foi possível ver a luz diminuir de brilho em todos os momentos.

Esse sistema de anéis é muito estudado por muitos cientistas planetários, e dessa vez um grupo de brasileiros, através de um projeto de pesquisa da FAPESP e CNPq/CAPES.

Os pesquisadores, Winter, Gabbriel Borderes-Motta e Taís Ribeiro, da UNESP, fizeram uma pesquisa com o objetivo de identificar a estrutura do anel em termos de localização, tamanho e regiões estáveis, e lógico, a origem do anel.

Como o anel não pode ser observado diretamente, o estudo foi todo fieto através de simulaçòes compuatcionais usando a técnica de superfície de seção de Poincaré para analisar a dinâmica da região onde o anel est’alocalizado.

Os pesquisadores simujlaram as trajetórias de partículas na região e conseguiram criar ilhas de estabilidade com trajetórias de baixa excentricidade e que eram compatíveis com o anel.

Esses estudos podem dar uma ideia de como era o sistema solar no início da sua vida.

Acredita-se que Haumea se formou de forma parecida como Plutão.

há bilhões de anos, um objeto pode ter colidido com Haumea expelindo a maior parte do gelo da sua superfície e fazendo ele girar muito rápido, além de ter criado o seu anel.

A dinâmica no início da vida do Sistema Solar é algo impressionante, temos o Ultima Thule, onde corpos se uniram numa fusão lenta e temos o caso de Haumea onde uma colisão violenta gerou o anel do planeta anão.

São esses estudos que acabam traçando a história do nosso sistema solar.

#Haumea #Brasil

DOIS VÍDEOS SOBRE O HAUMEA:

https://www.youtube.com/watch?v=NGuiSHxG7aI

https://youtu.be/AYDv-5BnfSg

fontes:

https://phys.org/news/2019-05-scientists-dwarf-planet.html

https://arxiv.org/pdf/1902.03363.pdf

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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