O matemático Benoît Mandelbrot, vastamente conhecido como o pai da geometria fractal, morreu no dia 14 de Outubro de 2010 aos 85 anos.
Mandelbrot descobriu a formulação matemática para descrever as formas fractais – onde cada parte imita o padrão do todo. Como a linha de costa de um país, a cabeça de um pedaço de brócolis ou as variações no preço de ações, ampliando uma porção do padrão não revela formas mais simples, pelo contrário, como observado a complexidade se mantém. Mandelbrot também cunhou o termo fractal, do Latin fractus ou “quebrado” em 1975.
A geometria fractal não é apenas bonita, mas útil, principalmente para modelar a turbulência, os sistemas financeiros, a distribuição das galáxias. Ela sustenta a física da desordem e a teoria do caos. “Toda a minha carreira tornou-se uma longa e ardente busca pelo conceito da aspereza”, escreveu Mandelbrot em seu ensaio que recebeu o prêmio Wolf de física em 1993.
Mandelbrot nasceu em Varsóvia em 1924 mas emigrou para a França com a sua família em 1936 e ganhou seu doutorado lá. O trabalho que o fez famoso foi feito nos laboratórios da IBM em Yorktown Heights em Nova York, onde ele designado como um pesquisador visitante em 1958. Ele mais tarde foi para Yale tornando-se professor em 1999.
Ele tinha orgulho do que ele chamou de aprendizado de excursionista:
“A história prova que é um equívoco dizer que os cientistas teóricos fazem o seu melhor trabalho quando muito jovem, e que uma pessoa que não tenha ganho admiração aos 25 ou 30 anos de idade nunca irá alcançá-la. Se fosse válida, a regra teria aniquilado todos os excursionistas. Mas eu vejo isto como sendo em boa parte, uma profecia auto-realizadora que agrada a comunidade científica mas é prejudicial. Ao contrário, como os exploradores a pesquisa requer o acúmulo lento e gradual e uma determinada maturação e parece estender-se mais do que o normal”.
Fonte:
http://blogs.nature.com/news/thegreatbeyond/2010/10/benoit_mandelbrot_father_of_fr.html