fbpx

ASTRÔNOMOS BRASIELEIROS DESCOBREM UMA NOVA TERRA!!!

O YOUTUBE AGORA VALORIZA O LIKE ENTÃO SENTA O DEDO NO LIKE!!! INSCREVA-SE AGORA NO SPACE TODAY 2, 24 HORAS DE CONTEÚDO ASTRONÔMICO PARA VOCÊ, EM BUSCA DOS 50 MIL INSCRITOS!!! https://www.youtube.com/channel/UCqswZBBNkoW9AiiYuVV-6xA ============================================================ - Já falei para vocês que existem…

O YOUTUBE AGORA VALORIZA O LIKE ENTÃO SENTA O DEDO NO LIKE!!!

INSCREVA-SE AGORA NO SPACE TODAY 2, 24 HORAS DE CONTEÚDO ASTRONÔMICO PARA VOCÊ, EM BUSCA DOS 50 MIL INSCRITOS!!!

https://www.youtube.com/channel/UCqswZBBNkoW9AiiYuVV-6xA

============================================================

– Já falei para vocês que existem inúmeras técnicas de se descobrir um exoplaneta.

– Talvez, a técnica mais famosa, e isso provavelmente por culpa do telescópio Kepler da NASA, seja a técnica do trânsito, mas ela não é a única, existe a técnica da velocidade radial, imageamento direto e por aí vai, uma dezena dessas técnicas.

– Uma dessas técnicas é chamada de microlente gravitacional e ela tem uma aplicação muito interessante, pois ela pode ser usada para detectar planetas menores, onde as outras técnicas acabam falhando.

– A técnica da microlente gravitacional usa basicamente duas estrelas, uma estrela mais distante, chamada de fonte e uma estrela mais próxima que é chamada de lente.

– Quando a luz sai da estrela fonte e passa pela estrela lente ela sofre uma alteração, aumentando o seu brilho que é registrado pelo observador, se as duas estrelas possuem um movimento relativo, é gerada uma curva de luz.

– Se a estrela lente possui um planeta na sua órbita, ele aparece depois de uma análise cuidadosa da curva de luz gerada, e a partir dessa análise é possível determinar a massa e a distância do planeta até a estrela.

– Os astrônomos então usando telescópios espalhados no mundo todo e inclusive no Brasil, onde o Observatório do Pico dos Dias foi utilizado, descobriram um exoplaneta, chamado carinhosamente de KMT-2020-blg-0414Lb, usando a técnica da microlente gravitacional.

– Vale destacar que nessa descoberta o Brasil teve participação essencial, pois o OPD tem uma localização que permitiu uma cobertura temporal grande do evento.

– Evento esse de magnificação da estrela fonte que durou 100 dias, e o sinal que detectou o planeta durou poucos dias e por isso que um esforço mundial foi realizado para isso.

– No Brasil, os pesquisadores, José Dias do Nascimento professor da UFRN e o LEandro de Almeida que na época estava terminando o doutorado foram os responsáveis por participar dessa descoberta, o Leandro realizou as observações de forma remota, devido à pandemia, o que foi outro grande desafio na descoberta desse exoplaneta.

– A estrela que o planeta orbita possui apenas um terço da massa do Sol, ou seja, é uma estrela bem fria.

– O planeta tem a massa parecida com a da Terra, e está localizado a apenas 1.5 vezes a distância da Terra ao Sol.

– Isso coloca esse exoplaneta numa posição interessante ao redor da sua estrela, no que se chama linha de gelo, uma região a atmosfera do planeta pode ser fira o suficiente para compostos voláteis como água, amônia, dióxido de carbono e monóxido de carbono sejam condensados em grãos sólidos.

– Os pesquisadores ainda identificaram outro objeto no sistema que tem cerca de 17 vezes a massa de Júpiter e deve ser uma anã marrom, ou seja, um objeto que fica entre um planeta e uma estrela.

– Esse exoplaneta também representou um marco para o uso da técnica da microlente gravitacional, pois foi o menor planeta já descoberto por essa técnica.

– A descoberta de planetas menores e mais parecidos com a Terra ainda é um grande desafio para os astrônomos, pois, são mais difíceis de serem detectados, aí nesse ponto a microlente gravitacional é muito importante, pois ela é capaz de detectar esses exoplanetas.

– Muito bom ver os brasileiros participando dessa grande descoberta, e ficando especialistas nessa técnica da microlente gravitacional.

Fonte:

[https://arxiv.org/pdf/2103.01896.pdf]

#NEWEARTH #EXOPLANEET #SPACE TODAY

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

Veja todos os posts

Arquivo