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As Regiões Brilhantes e Escuras da Superfície de Mercúrio

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observatory_150105A imagem superior é uma composição colorida interpolada dos dados do instrumento MASCS VIRS da cratera Rachmaninoff (na parte inferior esquerda) e a Copland (na parte superior direita). A imagem inferior é um mosaico monocromático do instrumento MDIS da mesma área. Na imagem do VIRS, as áreas em vermelho como a Copland (C), são mais brilhantes do que as áreas azuis como a Rachmaninoff (R). A região bem brilhante vermelha entre elas é uma suspeita abertura vulcânica (V). As diferenças nas cores reveladas nessa imagem do instrumento VIRS mostram as diferenças  na composição das rochas da superfície, bem como os diferentes graus de exposição ao intemperismo espacial no ambiente hostil de Mercúrio.

A composição do VIRS mostra centenas de impressões individuais dos rastros (mínimo de 100 a 200 metros de diâmetro e de 3 a 4 km de comprimento) gerados a partir de diferentes direções e altitudes. Em locais onde múltiplas impressões cobrem uma mesma área, a impressão com a melhor iluminação para a interpretação mineralógica (normalmente as com menores ângulos de incidência onde as sombras são minimizadas) é usada para fazer o mapa. Em áreas onde as impressões são esparsas (separadas por dezenas de km), as observações são interpoladas para completar a cobertura da superfície. No mosaico do MDIS, algumas variações brilhantes se devem às diferentes imagens obtidas com diferentes iluminações.

Fonte:

http://messenger.jhuapl.edu/gallery/sciencePhotos/image.php?page=1&gallery_id=2&image_id=1395


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Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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