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Os desafios das viagens interestelares são imensos. No entanto, uma cientista propôs uma maneira mais fácil (embora muito lenta) de se mover entre as estrelas: deixe os planetas órfãos nos transportarem. Se ela estiver certa, pode mudar a forma como procuramos vida em outras partes do universo.
A ficção científica faz com que pular entre as estrelas pareça fácil, aprofundando o quebra-cabeça sobre por que os alienígenas não nos visitaram . É provável, no entanto, que a verdade seja muito mais difícil. Warp drives e outras propostas mais rápidas que a luz podem ser impossíveis. Mesmo naves espaciais em aceleração capazes de transportar humanos a frações substanciais da velocidade da luz consumiriam quantidades de energia quase inconcebíveis.
Sabemos que alguns planetas viajam pelo espaço sem uma estrela acompanhante , conhecidos como planetas órfãos, ou do inglês, rogue. Alguns provavelmente foram expulsos pela dinâmica interna dos sistemas estelares, enquanto outros podem ter se formado independentemente. Ocasionalmente, esses planetas passam perto – ou mesmo dentro – de um sistema estelar, assim como os cometas Oumuamua e Borisov fizeram com o nosso nos últimos anos, e a estrela W0720 fez 70.000 anos atrás.
Romanovskaya argumenta que tais passagens próximas forneceriam oportunidades para aqueles dentro desse sistema estelar. Essas civilizações; “Provavelmente encontraria problemas técnicos sérios ou intransponíveis ao usar naves espaciais para transportar grandes populações em distâncias interestelares”, escreve ela.
Eles poderiam, no entanto, subir a bordo e esperar que o planeta passasse por alguma outra estrela. Para chegar lá, eles podem residir temporariamente em um planeta menor como Sedna, com uma órbita que vai desde relativamente perto da estrela até razoavelmente perto do planeta que passa.
Além disso, os momentos mais prováveis para os sistemas estelares ejetarem planetas são no início e no fim. Para uma civilização presa em um sistema estelar moribundo, embarcar em um planeta ejetado por uma estrela em transição para uma supergigante vermelha pode ser a única maneira de sobreviver.
FONTE:
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