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A Nebulosa do Caranguejo – M1

m1

observatory_150105A foto acima mostra uma composição de três cores da bem conhecida Nebulosa do Caranguejo, a Messier 1, ou simplesmente M1, como observada com o instrumento FORS2, no modo de imageamento na manhã do dia 10 de Novembro de 2009. Essa nebulosa, é na verdade a parte remanescente de uma explosão de supernova localizada a aproximadamente 6000 anos-luz de distância da Terra. A explosão da supernova foi observada a quase 1000 anos atrás no ano de 1504. Ela contém uma estrela de nêutrons perto do seu centro e que gira 30 vezes por segundo ao redor de seu eixo. Nessa imagem, a luz verde é predominantemente produzida pela emissão de hidrogênio do material ejetado pela estrela que explodiu. A luz azul é predominantemente emitida pelos elétrons de alta energia (relativística) que se movimentam em forma espiral em campos magnéticos de grande escala, também conhecidos como emissão sincrotron. Acredita-se que esses elétrons sejam continuamente acelerados e ejetados pela estrela de nêutrons em alta rotação no centro da nebulosa e que é o núcleo remanescente da estrela que explodiu. Esse pulsar tem sido identificado à direita inferior de duas estrelas próximas perto do centro geométrico da nebulosa, imediatamente à esquerda de uma pequena feição. Três imagens feitas através de três diferentes filtros ópticos, a saber: B, de 429 nm,FWHN 88nm, com 5 minutos de exposição aqui renderizado em azul, o R, de 657 nm, FWHN 150nm, com 1 minuto de exposição, renderizado aqui em verde e o SII, de 673 nm, FWHN 6nm, com 5 minutos de exposição renderizado aqui em vermelho, durante períodos de 0.65 arcos de segundo, para o R e SII e de 0.80 arcos de segundo para o B, respectivamente. O campo mostrado acima mede 6.8 x 6.8 arcos de minuto e as imagens foram registradas em 2048 x 2048 pixels, cada uma medindo 0.2 arcos de segundo. Na imagem acima o norte está para cima e o leste para a esquerda.

Fonte:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=176489312504644&set=np.72307927.1044730926&type=1&theater

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Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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