fbpx

A Formação de Estrelas Massivas A Partir de Nuvens Moleculares Turbulentas Gigantes

12_klein_irdc_movie_image_capture


observatory_150105Na sua busca para entender as origens das estrelas e galáxias no nosso universo, os astrofísicos usam supercomputadores para modelar fenômenos extremamente complexos em escala imensa. Estrelas massivas, entre 10 e 100 vezes a amassa do Sol, são os fenômenos chaves que moldam o universo, mas o processo envolvido em suas formações ainda é algo ilusivo. Para investigar esse processo, pesquisadores da Universidade da Califórnia Berkley realizaram simulações de grande escala em supercomputadores de estrelas massivas se formando a partir do colapso de gigantescas e turbulentas nuvens moleculares.

Na imagem acima, uma simulação, mostra os filamentos de gás que se formaram em uma nuvem infravermelha 800000 anos depois da região começar seu colapso gravitacional. A extensão de cada filamento é de cerca de 4.5 parsecs de comprimento. Nos fragmentos de maior densidade no filamento (vermelho), os núcleos da nuvem molecular estão desenvolvendo e se colapsarão até que formem estrelas. Cada simulação nesse projeto usou entre 1000 e 4000 processadores do supercomputador Plêiades no NASA Advanced Supercomputing (NAS), para um total de 1 milhão de horas de processadores no decorrer de alguns meses de computação.

Fonte:

http://www.nasa.gov/content/formation-of-massive-stars-from-giant-turbulent-molecular-clouds/index.html#.UovoF2t5mK0


alma_modificado_rodape105

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

Veja todos os posts

Arquivo