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A Cratera Jackson

Raios brilhantes se espalham por centenas de quilômetros através da superfície lunar, com a sua origem na grande cratera de impacto (70 km de diâmetro) na parte mais distante do hemisfério norte. Os raios da cratera de Jackson são facilmente visíveis em imagens, pois eles são constituídos de materiais mais brilhantes do que o material negro que forma o seu entorno. Por serem muito finos não parecem nessa imagem da sonda LOLA que mede dados topográficos. O que se pode observar nesse tipo de dado é a morfologia, ou forma da cratera de Jackson. As partes vermelhas brilhantes ao longo da parte sudeste do anel mostram as seções com maior elevação, a metade oeste da cratera é mais afundada. A porção mais alta da cratera atinge 3.3 km, 2.8 km acima da porção mais baixa da cratera. Terraços podem ser vistos a medida que se dirigem em direção ao interior da cratera. Um lugar que se destaca na imagem está a oeste, uma série de montanhas que delimitam o anel da cratera. As seções a noroeste e a leste são incomuns, por serem relativamente retas. A cratera de Jackson, tem esse nome em homenagem ao astrônomo escocês John Jackson que viveu de 11 de Fevereiro de 1887 até 9 de Dezembro de 1958.

Fonte:

http://www.facebook.com/notes/lunar-reconnaissance-orbiter/lola-image-of-the-week-jackson-crater/444532378125

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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