O Observatório Espacial Herschel revelou impressões químicas de moléculas orgânicas que potencialmente podem permitir que a vida se forme na Nebulosa de Orion, um berçário estelar próximo da Via Láctea.
Os novos dados obtidos com o instrumento heteródino (1) do telescópio para o infravermelho distante – um dos três instrumentos inovadores a bordo do Herschel – demonstrou a mina de ouro de informação que o telescópio pode fornecer em como moléculas orgânicas se formam no espaço.
A Nebulosa de Orion é conhecida por ser uma das fábricas químicas mais prolíficas no espaço, embora a complete extensão dessa química e a passagem para a formação e moléculas não sejam bem entendidas. Analisando com cuidado os padrões dos picos nos novos dados, chamado de espectro, os astrônomos identificaram moléculas comuns que são precursoras das moléculas responsáveis pela vida, incluindo, água, monóxido de carbono, metanol, óxido de enxofre, dióxido de enxofre, formaldeído, cianeto de hidrogênio, éter dimetil, entre outros.
(1) Instrumento esse que usa uma técnica de detecção de ondas de rádio que envolve a combinação de medidas em diferentes freqüências com o objetivo de produzir uma freqüência igual à quantidade e a diferença entre os dois sinais originais, utiliza o princípio da interferência.