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A sonda Juno da NASA está finalmente fazendo jus ao seu nome, para quem não sabe Juno na mitologia foi a esposa de Júpiter que conseguiu ver através das nuvens que cobriam o deus Júpiter.
E a Juno finalmente está conseguindo ver através das nuvens do planeta Júpiter, e revelar toda a estrutura tridimensional da sua complexa atmosfera.
Desde que chegou em Júpiter em 2016, a sonda já passou 37 vezes próximo do planeta, no que chamamos de Perijove, e com seus instrumentos a pleno vapor ela conseguiu entender como é a parte interna do planeta.
O principal instrumento nesse estudo é o Microwave Radiometer, ou MWR que permite com que os cientistas investiguem abaixo do topo das nuvens do planeta.
Os novos resultados apresentados em diversas revistas acadêmicas no dia de hoje, 28 de outubro de 2021, mostram que os ciclones de Júpiter são mais quentes no topo, com uma densidade atmosférica menor e mais frios na base, com uma maior densidade atmosférica.
Já os anticilcones que giram na direção oposta são mais frios no topo e mais quentes na base.
As tempestades são mais altas do que o esperado, chegando a 100 km abaixo do topo das nuvens, e até mais profundas.
Essa é uma grande descoberta pois mostra que os vórtices cobrem uma região além de onde a água se condensa e as nuvens se formam, abaixo da profundidade onde a luz do Sol esquenta a atmosfera.
Fazendo um estudo específico e detalhado da Grande Mancha Vermelha os astr6onomos puderam concluir que os ventos na mancha estão mudando e que a profundidade da Grande Mancha é de 500 km abaixo do topo das nuvens.
Nos cinturões que cobrem boa parte da atmosfera de Júpiter, além das manchas, os pesquisadores conseguiram seguir as células de circulação que seguem os jet streams que chegam a 3200 km de profundidade.
As novas medidas com o MWR mostraram que os cinturões passarm por uma transição a cerca de 65 km de prifundidade abaixo das nuvens de água.
Em profundidades mais rasas os cinturões de Júpiter são mais brilhantes para as microondas do que nas zonas vizinhas, mas em níveis mais profundos, abaixo das nuvens de água, ocorre o oposto.
Esse nível de transição em Júpiter está sendo chamado de Joviclinal, em analogia à termoclinal que temos aqui na Terra, que é uma região de transição nos oceanos onde a água passa de mais quente para mais fria relativamente.
A Juno havia anteriormente descoberto os padrões poligonais de gigantescas tempestades em ambos os polos de Júpiter.
Agora, 5 anos depois, os astrônomos mostraram que esses fenômenos são muito resilitentes e que pouca coisa mudou nesse período.
Os ciclones interagem entre si de modo que eles sofrem uma oscilação em um ponto de equilíbrio, essas oscilações devem ter uma raiz profunda na atmosfera de Júpiter.
Os dados mostram que os ciclones possuem uma tendência de se mover em direção ao polo, mas o ciclone localizado no centro os empurra de volta, esse equilíbrio explica onde os ciclones residem e o diferente número em cada polo.
Fonte:
#JUNO #JUPITER #SPACETODAY