A explosão já acabou, mas a sua consequência continua. A aproximadamente onze mil anos atrás, uma estrela na constelação da Vela pôde ser vista explodindo, criando um estranho ponto de luz brevemente visível pelos humanos que viviam no planeta no começo da história da humanidade. As camadas externas da estrela se chocaram com o meio interestelar, gerando uma onda de choque que ainda é visível atualmente. A onda de choque em expansão aproximadamente esférica é visível em raios-X. A imagem acima captura alguns desses gigantescos choques e de seus filamentos na luz visível. À medida que o gás voa para longe da estrela detonada, ele decai, reage com o meio interestelar, produzindo luz em muitas cores diferentes e faixas de energia. Permanecendo no centro da Remanescente de Supernova da Vela, está um pulsar, uma estrela tão densa quanto a matéria nuclear que gira completamente ao redor de si mesma mais de dez vez em um único segundo.
Fonte:
http://apod.nasa.gov/apod/ap131001.html